Havia o tempo que histórias seriam doadas, interpretadas por outro alguém, e linhas e estrofes não seriam rimadas, e ao caminhar da estrada, haveriam paralelepípedos. Teria o amor. Amor verdadeiro, sem escamas, sem espinhas, frito na hora, quentinho, totalmente sem gordura, orgânico, vegetal, raiz firme, crescida, fiel.
Pessoas que preferem não enxergar. Olhar em volta, saber a sua direção. Não caminhar com as pernas de alguém, não esconder nos braços de alguém, não amar o amor de ngm, apenas caminhar. Difícil? A construção é difícil. A interpretação é ambígua, mas a ação é imediata e precisa de coragem.
Sempre concordei com o livre arbítrio. E suas consequências. Você escolhe amar, escolhe seus amigos, escolhe seu emprego, escolhe?Mas você escolhe seus erros? Escolhe suas dúvidas? Seus medos? Angústias? Não. Então não escolha muito, apenas sinta. Decisões não precisam ser feitas na hora. Nem depois de alguns instantes. Podem esperar. Podem ser pensada. E pode até levar anos. Então seja. Seja algo bom. Decida amar. Doar. Construir pontes. E atravessá-las.
Conclua, apenas. Pelo menos não deixe pendente, mesmo que não seja uma decisão completa.
Por: Mariana Nunes.
(A inspiração vem de onde você menos espera....e de quando você nem imagina. Rs...)
Até parar de bater... eu sigo sentindo o que não entendo, não prometo, não espero, não explico, não concedo, não interpreto, não quero, não anseio, não intrometo, não penso, não acomodo, não impressiono, não meço,não encontro, não perco, não acho, não sei...
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
Pura Seda
Contrita, em seu puro e sedoso vestido, a moça brinca de ninar...E esquece o quão sozinha está. Faz rodopios, sorri entre os dentes, sorriso amarelo, de quem espera a espera chegar.
Quando ajeita seu veú, olha pro ceú como quase uma súplica e entrega-se...indo-se em poesia, assobios e gritos, dentro de estrofes cantadas em cenário ao léu, por alguém que não conhece a melodia.
Então, faz uma pausa, olha seu vestido, pura seda, e busca, na busca o verbo atravessar e pára. O atravessar é vasto, longo, estrada de barro, grossa, e menina, não quer ir. No ventre sólo, padece sobre a escolha que fez. Parada, deixa o vento sentir sua pele.
Moça bonita, talvez esquecida, mas bonita. Iguala seus passos tal qual a uma rocha. empedrada, não se racha. e Dalí nasce uma flor. A sua canção é mórbida, escura, noite sem cheiro, e talvez destino. Em sua prisão-cárcere antiga, vive esperando o bailar comigo e se contenta com a seresta da meia noite. E só, lhe resta o pó. E no pó, ó, menina, se diverte, com os tais rodopios, e assim, sempre lhe falta o último.
Por: Mariana Nunes.
Quando ajeita seu veú, olha pro ceú como quase uma súplica e entrega-se...indo-se em poesia, assobios e gritos, dentro de estrofes cantadas em cenário ao léu, por alguém que não conhece a melodia.
Então, faz uma pausa, olha seu vestido, pura seda, e busca, na busca o verbo atravessar e pára. O atravessar é vasto, longo, estrada de barro, grossa, e menina, não quer ir. No ventre sólo, padece sobre a escolha que fez. Parada, deixa o vento sentir sua pele.
Moça bonita, talvez esquecida, mas bonita. Iguala seus passos tal qual a uma rocha. empedrada, não se racha. e Dalí nasce uma flor. A sua canção é mórbida, escura, noite sem cheiro, e talvez destino. Em sua prisão-cárcere antiga, vive esperando o bailar comigo e se contenta com a seresta da meia noite. E só, lhe resta o pó. E no pó, ó, menina, se diverte, com os tais rodopios, e assim, sempre lhe falta o último.
Por: Mariana Nunes.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
"Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles.
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles.
Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.
Como eles admiravam estarem juntos!
Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles.
Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.
Como eles admiravam estarem juntos!
Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto. No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram. Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios. Tudo, tudo por não estarem mais distraídos."
- Clarice Lispector -
(Tem que sentir...e a senti em cada linha....Quanto mais a espera consciente mais a demora. Esperar é Caminhar, já diz a letra do Palavrantiga, e é assim que penso, não precisa ficar esperando sentado ou deitado. Espere caminhando, espere contribuindo, estudando, lendo, sendo ponte para alguém, espere amando, sim! Amando! A espera nada mais é do que a nossa vida em movimento, e quando menos se dá conta, a espera já se foi e você ficou esperando a sua própria espera).
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
FELICIDADE É...
Felicidade é ter o reino de Deus no coração, pois, se aprendeu a ver e crer com a humildade das crianças.
Felicidade é ser consolado porque o coração não teve medo de chorar todos os choros da fé, da esperança e do amor.
Felicidade é andar pela terra como herdeiro de tudo, apenas porque o coração manso não se sente dono de nada.
Felicidade é ver a Deus simplesmente porque a mente está livre da maldade e sempre pensa com amor.
Felicidade é andar reconhecido como filho de Deus em razão da paz na qual se anda e para a qual se vive.
Felicidade é ser farto da certeza da justiça da qual se tem fome e sede para os outros.
Felicidade é ter o céu no coração em razão de que se olha para Deus e não para as perseguições da injustiça que persegue a justiça.
Felicidade é ser irmão de Jesus e dos profetas nas mesmas causas da vida.
E se alguém for perseguido por ser assim feliz, erga a cabeça e exulte; e mais: viva como um dos profetas; pois, foi dessa felicidade que todos os homens felizes foram e são feitos profetas do que é bom.
Nele, que é nossa inspiração em tudo!
Caio Fábio
Felicidade é ter o reino de Deus no coração, pois, se aprendeu a ver e crer com a humildade das crianças.
Felicidade é ser consolado porque o coração não teve medo de chorar todos os choros da fé, da esperança e do amor.
Felicidade é andar pela terra como herdeiro de tudo, apenas porque o coração manso não se sente dono de nada.
Felicidade é ver a Deus simplesmente porque a mente está livre da maldade e sempre pensa com amor.
Felicidade é andar reconhecido como filho de Deus em razão da paz na qual se anda e para a qual se vive.
Felicidade é ser farto da certeza da justiça da qual se tem fome e sede para os outros.
Felicidade é ter o céu no coração em razão de que se olha para Deus e não para as perseguições da injustiça que persegue a justiça.
Felicidade é ser irmão de Jesus e dos profetas nas mesmas causas da vida.
E se alguém for perseguido por ser assim feliz, erga a cabeça e exulte; e mais: viva como um dos profetas; pois, foi dessa felicidade que todos os homens felizes foram e são feitos profetas do que é bom.
Nele, que é nossa inspiração em tudo!
Caio Fábio
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Eu não preciso ouvir coisas bonitas, não preciso deixar teu olhar me invadir me fazer calafrios, não preciso de rimas, não preciso de beijos, de luzes acesas, de loucuras, de ser bicho-homem, bicho, não preciso ser. Porque quando penso que sou,interrogo meu corpo, e em cada pedacinho vejo que existem dúvidas, e na pele escorrida, recém molhada pela chuva gelada, o talvez é nítido. E é por isso que não preciso do que posso precisar. E fica o silêncio. A língua na língua, que a fala não preenchida deixa sucumbir. Milhões de estrofes não ditas, versos não conjugados, alma invadida, e o que posso não precisar agora.
A volta é sempre mais demorada. Os passos extensos, a espera diferenciada, os lábios molhados, a vaga da escova de dente, o tapete enxargado, o lado da cama, aquele edredon amarelo. E quando dizia não preciso do seu olhar, me referia àquele olhar tolo de menino inexperiente, que ao final da noite insistia em fazer. Logo depois quebravam-se copos cacos, dentro de mim.
O não precisar, seria necessário em tempos modernos. Em tempos agora, mas como quem finge conhecer, deixo ir.
Por: Mariana Nunes
A volta é sempre mais demorada. Os passos extensos, a espera diferenciada, os lábios molhados, a vaga da escova de dente, o tapete enxargado, o lado da cama, aquele edredon amarelo. E quando dizia não preciso do seu olhar, me referia àquele olhar tolo de menino inexperiente, que ao final da noite insistia em fazer. Logo depois quebravam-se copos cacos, dentro de mim.
O não precisar, seria necessário em tempos modernos. Em tempos agora, mas como quem finge conhecer, deixo ir.
Por: Mariana Nunes
domingo, 23 de outubro de 2011
"Adeus, meu amor, logo nos desconheceremos. Mudaremos os cabelos, amansaremos as feições, apagarei seus gostos e suas músicas. Vamos envelhecer pelas mãos. Não andarei segurando os bolsos de trás de suas calças. Tropeçarei sozinho em meus suspiros, procurando me equilibrar perto das paredes. Esquecerei suas taras, suas vontades, os segredos de família. Riscarei o nosso trajeto do mapa. Farei amizade com seus inimigos. Sua bolsa não se derramará sobre a cadeira. Não poderei me gabar da rapidez em abrir seu sutiã. Vou tirar a barba, falar mais baixo, fazer sinal da cruz ao passar por igrejas e cemitérios. Passarei em branco pelos aniversários de meus pais, já que sempre me avisava. O mar cobrirá o desenho das quadras no inverno. As pombas sentirão mais fome nas praças. Perderei a seqüência de sua manhã - você colocava os brincos por último. Meus dias serão mais curtos sem seus ouvidos. Não acharei minha esperança nas gavetas das meias. Seus dentes estarão mais colados, mais trincados, menos soltos pela língua. Ficarei com raiva de seu conformismo. Perderei o tempo de sua risada. A dor será uma amizade fiel e estranha. Não perceberei seus quilos a mais, seus quilos a menos, sua vontade de nadar na cama ao se espreguiçar. Vou cumprimentá-la com as sobrancelhas e não terei apetite para dizer coisa alguma. Não olharei para trás, para não prometer a volta. Não olharei para os lados, para não ameaçá-la com a dúvida. Adeus, meu amor, a vida não nos pretende eternos. Haverá a sensação de residir numa cidade extinta, de cuidar dos escombros para levantar a nova casa. Adeus, meu amor. Não faremos mais briga em supermercado, nem festa ao comprar um livro. Não puxaremos assunto com os garçons. Não receberemos elogios de estranhos sobre nossas afinidades. Não tocaremos os pés de madrugada. Não tocaremos os braços nos filmes. Não trocaremos de lado ao acordar. Não dividiremos o jornal em cadernos. Não olharemos as vitrines em busca de presentes. O celular permanecerá desligado. Nunca descobriremos ao certo o que nos impediu, quem desistiu primeiro, quem não teve paciência de compreender. Só os ossos têm paciência, meu amor, não a carne, com ânsias de se completar. Não encontrará vestígios de minha passagem no futuro. Abandonará de repente meu telefone. Na primeira recaída, procurará o número na agenda. Não estava em sua agenda. Não se anota amores na agenda. Na segunda recaída, perguntará o que faço aos conhecidos. As demais recaídas serão como soluços depois de tomar muita água. Adeus, meu amor. Terá filhos com outros homens. Terá insônia com outros homens. Desviará de assunto ao escutar meu nome. Adeus, meu amor".
Fabrício Carpinejar
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
"Será que você é capaz de entender isso? Será que você consegue esquecer por um segundo a sua monumental frustração para entender que outras pessoas podem ter tido relações mais dignas que as suas? (...) Você não pode fazer isso. Uma pessoa não é só um amontoado de frasezinhas supostamente brilhantes. Você não sabe o esforço enorme que estou fazendo para (...). Ah, você e seus truques. Você e suas palavras impensadas. Você e suas brincadeiras espirituosas. Você e seus traumas, seus ódios, seus nojos. Eu não tenho nada a ver com isso. Estou cansado dos seus números, da sua inconsequência, da sua neurose, da sua. – Levantou-se e empurrou a cadeira – Eu vou embora, eu já devia ter ido embora há muito tempo. Não tenho mais paciência nem cabeça para esse tipo de coisa miúda."
Caio F. Abreu
Caio F. Abreu
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Ao...
Ao estudar teu sorriso eu não consigo explicações, eu contemplo...
E talvez ao platônico desejo permito ir ao longe...E perto, olho dentro do meu corpo e sinto vestígios de medo, tristeza, saudade, algo que não se mede, em plano terreno, em dimensões, crateras, profundezas. Ao é longíquo, extremidade vaga, que não se dilui, encrosta, encosta, escora.
Ao teu, meu caro, espero olhar, e ao dissolver, diluir, dilacerar, o manso se torna dúbio, maliciosamente, deixo o fluir te fluir, envernizando teu semblante em minha alma.
Ao é sol nascente, quentinho, abraçando corações distantes, empoeirados, gélidos, e tonificando a rotina do prosseguir, indo sem direção, passo por passo, rumo à vielas encardidas, perdidas, em faz de conta de oz.
Ao é o choro contido que não soube derramar. Estância, alvo, estreito, não permitido. E ao ponto das palavras que se vão, deixa-se a leve idéia de não pronunciar. Até onde se vai, fica. E ao ir, derrama a história, nossa, que não souberam contar. Ao nosso encontro. Ao nosso verbo, voar...
Por: Mariana Nunes.
E talvez ao platônico desejo permito ir ao longe...E perto, olho dentro do meu corpo e sinto vestígios de medo, tristeza, saudade, algo que não se mede, em plano terreno, em dimensões, crateras, profundezas. Ao é longíquo, extremidade vaga, que não se dilui, encrosta, encosta, escora.
Ao teu, meu caro, espero olhar, e ao dissolver, diluir, dilacerar, o manso se torna dúbio, maliciosamente, deixo o fluir te fluir, envernizando teu semblante em minha alma.
Ao é sol nascente, quentinho, abraçando corações distantes, empoeirados, gélidos, e tonificando a rotina do prosseguir, indo sem direção, passo por passo, rumo à vielas encardidas, perdidas, em faz de conta de oz.
Ao é o choro contido que não soube derramar. Estância, alvo, estreito, não permitido. E ao ponto das palavras que se vão, deixa-se a leve idéia de não pronunciar. Até onde se vai, fica. E ao ir, derrama a história, nossa, que não souberam contar. Ao nosso encontro. Ao nosso verbo, voar...
Por: Mariana Nunes.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Contrita, em seu puro e sedoso vestido, a moça brinca de ninar...E esquece o quão sozinha está. Faz rodopios, sorri entre os dentes, sorriso amarelo, de quem espera a espera chegar.
Quando ajeita seu véu, olha pro céu como quase uma súplica e entrega-se...indo-se em poesia, assobios e gritos, dentro de estrofes cantadas em cenário ao léu, por alguém que não conhece a melodia.
Então, faz uma pausa, olha seu vestido, pura seda, e busca, na busca o verbo atravessar e pára. O atravessar é vasto, longo, estrada de barro, grossa, e menina, não quer ir. No ventre sólo, padece sobre a escolha que fez. Parada, deixa o vento sentir sua pele.
Moça bonita, talvez esquecida, mas bonita. Iguala seus passos tal qual a uma rocha. empedrada, não se racha. e Dalí nasce uma flor. A sua canção é mórbida, escura, noite sem cheiro, e talvez destino. Em sua prisão-cárcere antiga, vive esperando o bailar comigo e se contenta com a seresta da meia noite. E só, lhe resta o pó. E no pó, ó, menina, se diverte, com os tais rodopios, e assim, sempre lhe falta o último.
Por: Mariana Nunes.
(Um pouco de um conto que contaram em minha alma....um pouco).
Quando ajeita seu véu, olha pro céu como quase uma súplica e entrega-se...indo-se em poesia, assobios e gritos, dentro de estrofes cantadas em cenário ao léu, por alguém que não conhece a melodia.
Então, faz uma pausa, olha seu vestido, pura seda, e busca, na busca o verbo atravessar e pára. O atravessar é vasto, longo, estrada de barro, grossa, e menina, não quer ir. No ventre sólo, padece sobre a escolha que fez. Parada, deixa o vento sentir sua pele.
Moça bonita, talvez esquecida, mas bonita. Iguala seus passos tal qual a uma rocha. empedrada, não se racha. e Dalí nasce uma flor. A sua canção é mórbida, escura, noite sem cheiro, e talvez destino. Em sua prisão-cárcere antiga, vive esperando o bailar comigo e se contenta com a seresta da meia noite. E só, lhe resta o pó. E no pó, ó, menina, se diverte, com os tais rodopios, e assim, sempre lhe falta o último.
Por: Mariana Nunes.
(Um pouco de um conto que contaram em minha alma....um pouco).
domingo, 9 de outubro de 2011
re-surgir...
O quanto tempo que você possa surgir não diz o quanto tempo eu posso surgir dentro de mim. O chão que precisa ser trilhado, a doce canção que toca aos sorrisos emergidos, doados, semeados, a estrofe que emenda o verso do tocar dos lábios ao proferir o seu amor, o teu amor, o amor eros, momentos, estranhos, calmaria, manso... O pavor da espera, o barulho da tampa da caneta que toca a mesa, a goteira, que adiada para o dia depois precisa de balde, a tua olheira, a nossa olheira, o teu pão com pingadinho na esquina, a falta de pão na esquina, os joelhos dobrados, fracos, em socorro...
O quanto tempo não chegar, eu viro as páginas da revista amassada pelo tempo que insistem em colocar nesses cubículos consultórios; a dor de dente que me faz ir a esses consultórios cubículos, a dor e o dente. Semente que vinga em terra árida, sem plantio. Amor imaturo, doentio. Ciúmes, falta de palavras, a tua face encostada em meus braços, sem pudor, sem mansidão agora, somente o coração batendo. (e tendo...).
O quanto tempo eu perco em horas, me nascem flores, raízes, emergências, encontros, desencontros, temperos, ventos, e sopram cantigas serenas, que possam ninar idéias mirabolantes que começam dentro de algo enorme.
Por Mariana Nunes.
(Algo tão meu....).
O quanto tempo não chegar, eu viro as páginas da revista amassada pelo tempo que insistem em colocar nesses cubículos consultórios; a dor de dente que me faz ir a esses consultórios cubículos, a dor e o dente. Semente que vinga em terra árida, sem plantio. Amor imaturo, doentio. Ciúmes, falta de palavras, a tua face encostada em meus braços, sem pudor, sem mansidão agora, somente o coração batendo. (e tendo...).
O quanto tempo eu perco em horas, me nascem flores, raízes, emergências, encontros, desencontros, temperos, ventos, e sopram cantigas serenas, que possam ninar idéias mirabolantes que começam dentro de algo enorme.
Por Mariana Nunes.
(Algo tão meu....).
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Feito Pra Acabar( Marcelo Jeneci)
Quem me diz
Da estrada que não cabe onde termina
Da luz que cega quando te ilumina
Da pergunta que emudece o coração
Quantas são
As dores e alegrias de uma vida
Jogadas na explosão de tantas vidas
Vezes tudo que não cabe no querer
Vai saber
Se olhando bem no rosto do impossível
O véu, o vento e o alvo invisível
Se desvenda o que nos une ainda assim
A gente é feito pra acabar
Ah Aah
A gente é feito pra dizer
Que sim
A gente é feito pra caber
No mar
E isso nunca vai ter fim
Uh Uhhh
Da estrada que não cabe onde termina
Da luz que cega quando te ilumina
Da pergunta que emudece o coração
Quantas são
As dores e alegrias de uma vida
Jogadas na explosão de tantas vidas
Vezes tudo que não cabe no querer
Vai saber
Se olhando bem no rosto do impossível
O véu, o vento e o alvo invisível
Se desvenda o que nos une ainda assim
A gente é feito pra acabar
Ah Aah
A gente é feito pra dizer
Que sim
A gente é feito pra caber
No mar
E isso nunca vai ter fim
Uh Uhhh
**Mais uma música que vale a pena ouvir...linda!!Como todas as dele! **
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Quando Assim (Núria Mallena)
Quando eu era espera,
Nada era, nem chovia, nem fazia;
Só senti que a calma, não acalma
Quando só há solidão.
Quando eu era estrela
Era inteira na mentira que eu dizia
Ser o que não era,
Convencia, dentro da minha ilusão
Quando eu fui nada,
Faltou nada, tudo pronto pra escrever
Eu não sabia buscar,
Foi quando apareceu,
O que eu quis inventar,
Pra preencher o meu mundo particular,
No peito que era seu
No seu mundo não há
Mais nada que não eu,
Já sei dizer que o amor pode acordar.
Eu não sabia buscar,
Foi quando apareceu,
O que eu quis inventar,
Pra preencher o meu mundo particular,
No peito que era seu
No seu mundo não há
Mais nada que não eu,
Já sei dizer que o amor pode acordar.
*Linda música.... *
Quando eu era espera,
Nada era, nem chovia, nem fazia;
Só senti que a calma, não acalma
Quando só há solidão.
Quando eu era estrela
Era inteira na mentira que eu dizia
Ser o que não era,
Convencia, dentro da minha ilusão
Quando eu fui nada,
Faltou nada, tudo pronto pra escrever
Eu não sabia buscar,
Foi quando apareceu,
O que eu quis inventar,
Pra preencher o meu mundo particular,
No peito que era seu
No seu mundo não há
Mais nada que não eu,
Já sei dizer que o amor pode acordar.
Eu não sabia buscar,
Foi quando apareceu,
O que eu quis inventar,
Pra preencher o meu mundo particular,
No peito que era seu
No seu mundo não há
Mais nada que não eu,
Já sei dizer que o amor pode acordar.
*Linda música.... *
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
"O amor não lembra do que precisa. Amor é não precisar de nada. É precisar do que acontece depois do nada, ainda que não aconteça. O amor confunde para se chegar ao mistério. Embaralha para não se ouvir. Perde-se no próprio amor a capacidade de amar. Amor é comer a fruta do chão. O chão da fruta. O amor queima os papéis, os compromissos, os telefones onde havia nomes. O amor não se demora em versos, se demora no assobio do que poderia ser um verso. O amor é uma amizade que não foi compreendida, uma lealdade que foi quebrada. O amor é um desencontro por dentro.''
(Fabrício Carpinejar)
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
"O amor nunca morre de morte natural. Añais Nin estava certa.
Morre porque o matamos ou o deixamos morrer.
Morre envenenado pela angústia. Morre enforcado pelo abraço. Morre esfaqueado pelas costas. Morre eletrocutado pela sinceridade. Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença.
Mortes patéticas, cruéis, sem obituário e missa de sétimo dia.
Mortes sem sangramento. Lavadas. Com os ossos e as lembranças deslocados.
O amor não morre de velhice, em paz com a cama e com a fortuna dos dedos.
Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda. Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento.
O amor não poderia morrer, ele não tem fim. Nós que criamos a despedida por não suportar sua longevidade. Por invejar que ele seja maior do que a nossa vida.
O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio. A boca estará estranhamente carregada.
Repassei os olhos pelos meus namoros e casamentos. Permiti que o amor morresse. Eu o vi indo para o mar de noite e não socorri. Eu vi que ele poderia escorregar dos andares da memória e não apressei o corrimão. Não avisei o amor no primeiro sinal de fraqueza. No primeiro acidente. Aceitei que desmoronasse, não levantei as ruínas sobre o passado. Fui orgulhoso e não me arrependi. Meu orgulho não salvou ninguém. O orgulho não salva, o orgulho coleciona mortos.
No mínimo, merecia ser incriminado por omissão.
Mas talvez eu tenha matado meus amores. Seja um serial killer. Perigoso, silencioso, como todos os amantes, com aparência inofensiva de balconista. Fiz da dor uma alegria quando não restava alegria.
Mato; não confesso e repito os rituais. Escondo o corpo dela em meu próprio corpo. Durmo suando frio e disfarço que foi um pesadelo. Desfaço as pistas e suspeitas assim que termino o relacionamento. Queimo o que fui. E recomeço, com a certeza de que não houve testemunhas.
Mato porque não tolero o contraponto. A divergência. Mato porque ela conheceu meu lado escuro e estou envergonhado. Mato e mudo de personalidade, ao invés de conviver com minhas personalidades inacabadas e falhas.
Mato porque aguardava o elogio e recebia de volta a verdade.
O amor é perigoso para quem não resolveu seus problemas. O amor delata, o amor incomoda, o amor ofende, fala as coisas mais extraordinárias sem recuar. O amor é a boca suja. O amor repetirá na cozinha o que foi contado em segredo no quarto. O amor vai abrir o assoalho, o porão proibido, fazer faxina em sua casa. Colocar fora o que precisava, reintegrar ao armário o que temia rever.
O amor é sempre assassinado. Para confiarmos a nossa vida para outra pessoa, devemos saber o que fizemos antes com ela".
Morre porque o matamos ou o deixamos morrer.
Morre envenenado pela angústia. Morre enforcado pelo abraço. Morre esfaqueado pelas costas. Morre eletrocutado pela sinceridade. Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença.
Mortes patéticas, cruéis, sem obituário e missa de sétimo dia.
Mortes sem sangramento. Lavadas. Com os ossos e as lembranças deslocados.
O amor não morre de velhice, em paz com a cama e com a fortuna dos dedos.
Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda. Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento.
O amor não poderia morrer, ele não tem fim. Nós que criamos a despedida por não suportar sua longevidade. Por invejar que ele seja maior do que a nossa vida.
O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio. A boca estará estranhamente carregada.
Repassei os olhos pelos meus namoros e casamentos. Permiti que o amor morresse. Eu o vi indo para o mar de noite e não socorri. Eu vi que ele poderia escorregar dos andares da memória e não apressei o corrimão. Não avisei o amor no primeiro sinal de fraqueza. No primeiro acidente. Aceitei que desmoronasse, não levantei as ruínas sobre o passado. Fui orgulhoso e não me arrependi. Meu orgulho não salvou ninguém. O orgulho não salva, o orgulho coleciona mortos.
No mínimo, merecia ser incriminado por omissão.
Mas talvez eu tenha matado meus amores. Seja um serial killer. Perigoso, silencioso, como todos os amantes, com aparência inofensiva de balconista. Fiz da dor uma alegria quando não restava alegria.
Mato; não confesso e repito os rituais. Escondo o corpo dela em meu próprio corpo. Durmo suando frio e disfarço que foi um pesadelo. Desfaço as pistas e suspeitas assim que termino o relacionamento. Queimo o que fui. E recomeço, com a certeza de que não houve testemunhas.
Mato porque não tolero o contraponto. A divergência. Mato porque ela conheceu meu lado escuro e estou envergonhado. Mato e mudo de personalidade, ao invés de conviver com minhas personalidades inacabadas e falhas.
Mato porque aguardava o elogio e recebia de volta a verdade.
O amor é perigoso para quem não resolveu seus problemas. O amor delata, o amor incomoda, o amor ofende, fala as coisas mais extraordinárias sem recuar. O amor é a boca suja. O amor repetirá na cozinha o que foi contado em segredo no quarto. O amor vai abrir o assoalho, o porão proibido, fazer faxina em sua casa. Colocar fora o que precisava, reintegrar ao armário o que temia rever.
O amor é sempre assassinado. Para confiarmos a nossa vida para outra pessoa, devemos saber o que fizemos antes com ela".
Fabricio Carpinejar
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
"Eu quero amor feinho.
Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho".
(Adélia Prado )Amor feinho não olha um pro outro.
Uma vez encontrado, é igual fé,
não teologa mais.
Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo
e filhos tem os quantos haja.
Tudo que não fala, faz.
Planta beijo de três cores ao redor da casa
e saudade roxa e branca,
da comum e da dobrada.
Amor feinho é bom porque não fica velho.
Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é:
eu sou homem você é mulher.
Amor feinho não tem ilusão,
o que ele tem é esperança:
eu quero amor feinho".
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
"Olhe, não fique assim não, vai passar. Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai agüentar, mas agüenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. Que pena. A gente acha que não vai agüentar, mas agüenta: as dores da vida. Pense assim: agora tá insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já é dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás. Você acha que não porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já tá lá longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo – é difícil de acreditar, eu sei – vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou. Agora não dá mesmo pra ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é bobagem. “É melhor viver do que ser feliz”. Porque pra viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida.Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, doi demaais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar".
(Caio F.)
** Caio F., ele é o cara....palavras que falam profundamente na alma...Muito bom!! **
(Caio F.)
** Caio F., ele é o cara....palavras que falam profundamente na alma...Muito bom!! **
sábado, 6 de agosto de 2011
"Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra
entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um
jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se
pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar,
de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não
desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem
relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma
pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te
garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo
de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque
amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de
todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e
sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos
que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta
e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o
bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na
sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda.
Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao
mundo.”
**E mais uma vez quando penso que está tudo cinzento(como esse
tempinho...), vai que surge o Caio F., com essas palavras que são o
raio x da alma...ô delícia!! **
(Caio Fernando Abreu)
entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um
jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se
pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar,
de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não
desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem
relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma
pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te
garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo
de curativo pras feridas antigas?
A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque
amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de
todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e
sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar.
Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos
que a vida lhe deu, lhe dará.
A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta
e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o
bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na
sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda.
Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao
mundo.”
**E mais uma vez quando penso que está tudo cinzento(como esse
tempinho...), vai que surge o Caio F., com essas palavras que são o
raio x da alma...ô delícia!! **
(Caio Fernando Abreu)
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Com Amor
A pedra que impede seu caminho é a flor que nasce no meu jardim.
O medo que trava os seus sonhos é a realidade que move os meus passos.
A solidão que sangra o seu coração é a esperança que nasce na minha alma.
A covardia que te impede de não prosseguir é a ousadia que classifica os meus atos.
A sua imaturidade de não entender o não é a minha lista cheia de sim.
A minha vida vai até onde a sua já não tem mais cor...
**Mariana Nunes **
O medo que trava os seus sonhos é a realidade que move os meus passos.
A solidão que sangra o seu coração é a esperança que nasce na minha alma.
A covardia que te impede de não prosseguir é a ousadia que classifica os meus atos.
A sua imaturidade de não entender o não é a minha lista cheia de sim.
A minha vida vai até onde a sua já não tem mais cor...
**Mariana Nunes **
terça-feira, 21 de junho de 2011
“(...) Seja imprudente porque, quando se anda em linha reta, não há histórias para contar.(...) Ligue sem motivo para o amigo, leia o livro sem procurar coerência, ame sem pedir contrato, esqueça de ser o que os outros esperam para ser os outros em você.
(...) Cometa bobagens. Ninguém lembra do que foi normal.Que as suas lembranças não sejam o que ficou por dizer. É preferível a coragem da mentira à covardia da verdade”.
(Fabrício Carpinejar)
(...) Cometa bobagens. Ninguém lembra do que foi normal.Que as suas lembranças não sejam o que ficou por dizer. É preferível a coragem da mentira à covardia da verdade”.
(Fabrício Carpinejar)
sábado, 11 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
"(...) abriu todas as janelas para o dia azul brilhante. Respirou fundo, sorriu. (...) Sorriu ainda mais quando, sem esforço, lembrou de uma porção de gente. (...) quem acredita sabe encontrar. Não garanto que foi feliz para sempre, mas o sorriso (...) era lindo quando pensou todas essas coisas..."
Caio F.
(Porque hoje quero dormir lembrando todos os textos, frases e suspiros que já li e pretendo ler desse maravilhoso escritor e mágico de almas....Só por isso).
Sem mais. O frio está congelando meus pensamentos, e pés...rs.
Caio F.
(Porque hoje quero dormir lembrando todos os textos, frases e suspiros que já li e pretendo ler desse maravilhoso escritor e mágico de almas....Só por isso).
Sem mais. O frio está congelando meus pensamentos, e pés...rs.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Me colha madura do pé
Seus dedos entrelaçaram meus cabelos fazendo com que a minha pele se enrijecesse e ao mesmo tempo você diz ao pé do ouvido que toda simplicidade da vida, se resumia, àquele momento.
E como toda mulher apaixonada, eu, acreditei. Acreditei no olhar que você fez ao dizer essas palavras, pausadamente, linha por linha, e o jeito com que pegou no meu cabelo, nem forte, nem leve, serenamente do seu jeito de macho alfa, mas com o seu ar romântico que só você( e metade de outros homens que ainda não conheci), sabem fazer. Acreditei, e mais uma vez, cai do cavalo.
Os planos de casamento, de amor para vida toda, e todas aquelas juras piegas que todo mundo diz para conquistar a mulher, para leva-la para cama e transar gostoso, sabe?Então, tudo isso que me fez cair nessa ratoeira, feita uma ratinha bregamente feliz.
O tempo passa, os dias correm como vento, e o sol bate ainda mais forte em minha janela, me apontando que a dinastia ainda não se cumpriu, e os sonhos de viver uma historinha com final feliz é um conto de fadas antigo, pois a vida real é bem mais centrada e cheia de obstáculos, e as cicatrizem nem sempre fecham.
Ao redor de tudo isso, as pessoas vão e vem, num frisson interminável, traições acontecem, beijos sem qualquer química são doados totalmente gratuitos e ao cair da noite, a certeza de mais um copo descendo gargalo a baixo é mais uma fuga do amor que não consegui desejar.
E ao mesmo tempo, pessoas sem chão procuram encontros instantâneos, onde os olhares não se veêm, mas as bocas querem, unicamente se juntarem, rapidamente, e por final o sexo. O prazer feito e um até logo, ou talvez um nunca mais. Tempo moderno. Tempo sem intimidade, sem um colo amigo, sem um chamego ao fim de tarde, e sem pormenores baby,porque o tempo é moderno demais para maiores amores.
E talvez, quando você vier, sejamos antigos, eu sei que sim, porque amor é algo contínuo, grande, não se dá em uma noite só, em um beijo só e nem em uma transada só.
E venha logo, porque já ouço os passos crescendo ao meu redor.
(Sejamos amor...);
Mariana Nunes.
E como toda mulher apaixonada, eu, acreditei. Acreditei no olhar que você fez ao dizer essas palavras, pausadamente, linha por linha, e o jeito com que pegou no meu cabelo, nem forte, nem leve, serenamente do seu jeito de macho alfa, mas com o seu ar romântico que só você( e metade de outros homens que ainda não conheci), sabem fazer. Acreditei, e mais uma vez, cai do cavalo.
Os planos de casamento, de amor para vida toda, e todas aquelas juras piegas que todo mundo diz para conquistar a mulher, para leva-la para cama e transar gostoso, sabe?Então, tudo isso que me fez cair nessa ratoeira, feita uma ratinha bregamente feliz.
O tempo passa, os dias correm como vento, e o sol bate ainda mais forte em minha janela, me apontando que a dinastia ainda não se cumpriu, e os sonhos de viver uma historinha com final feliz é um conto de fadas antigo, pois a vida real é bem mais centrada e cheia de obstáculos, e as cicatrizem nem sempre fecham.
Ao redor de tudo isso, as pessoas vão e vem, num frisson interminável, traições acontecem, beijos sem qualquer química são doados totalmente gratuitos e ao cair da noite, a certeza de mais um copo descendo gargalo a baixo é mais uma fuga do amor que não consegui desejar.
E ao mesmo tempo, pessoas sem chão procuram encontros instantâneos, onde os olhares não se veêm, mas as bocas querem, unicamente se juntarem, rapidamente, e por final o sexo. O prazer feito e um até logo, ou talvez um nunca mais. Tempo moderno. Tempo sem intimidade, sem um colo amigo, sem um chamego ao fim de tarde, e sem pormenores baby,porque o tempo é moderno demais para maiores amores.
E talvez, quando você vier, sejamos antigos, eu sei que sim, porque amor é algo contínuo, grande, não se dá em uma noite só, em um beijo só e nem em uma transada só.
E venha logo, porque já ouço os passos crescendo ao meu redor.
(Sejamos amor...);
Mariana Nunes.
terça-feira, 31 de maio de 2011
"Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém. Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem. Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem. Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém. Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também. Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, to despreocupado, com a vida eu to de bem"
** Mais uma vez ele, Caio F. , me fazendo sentir isso tudinho...**
** Mais uma vez ele, Caio F. , me fazendo sentir isso tudinho...**
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Procuro a Solidão
Como o ar procura o chão
Como a chuva só desmancha
pensamento sem razão
Procuro esconderijo
encontro um novo abrigo
como a arte do seu jeito
e tudo faz sentido
calma pra contar nos dedos
beijo pra ficar aqui
teto para desabar
você para construir
Ana Cañas - Esconderijo
Essa é a música de hoje!!! Para ouvir tomando um vinhozinho e comendo fondue...hum!!!!!!
Como o ar procura o chão
Como a chuva só desmancha
pensamento sem razão
Procuro esconderijo
encontro um novo abrigo
como a arte do seu jeito
e tudo faz sentido
calma pra contar nos dedos
beijo pra ficar aqui
teto para desabar
você para construir
Ana Cañas - Esconderijo
Essa é a música de hoje!!! Para ouvir tomando um vinhozinho e comendo fondue...hum!!!!!!
terça-feira, 17 de maio de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
"Ela é uma moça de poses delicadas, sorrisos discretos e olhar misterioso. Ela tem cara de menina mimada, um quê de esquisitice, uma sensibilidade de flor, um jeito encantado de ser, um toque de intuição e um tom de doçura. Ela reflete lilás, um brilho de estrela, uma inquietude, uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. Ela tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna.”
(Caio Fernando Abreu)
** Sempre ele, o Caio, me decifrando por dentro.... **
(Caio Fernando Abreu)
** Sempre ele, o Caio, me decifrando por dentro.... **
domingo, 17 de abril de 2011
Ao mesmo tempo que o amor chega, ele vai...
** Esse blog tem mais informações legais... http://vintagepri.blogspot.com/2011/03/hilda-pin-up-gordinha.html **
A mulher que o tempo não deixa ser, a jovem encantada com seus sonhos, a mulher de várias funções, a mulher verdadeiramente única, sem medo, sem rótulos, sem restrição...
Quando decide amar, seja ela de qualquer jeito, seja ela de qualquer tempo,qualquer olhar, a mulher deixa ir, envolver, situar, perder, cair, demonstrar...Não sejas a mulher escondida, que tem vergonha, que foge, que amuada, deixa de falar, deixa de agir, seja ela, linda, de qualquer tamanho, de qualquer número, de qualquer raça, Com o amor que não caiba em si, transbordando, latejando, e use-o...
Eu te amo com todo meu ser, com todo meu corpo,seja ele esguio, seja ele carnudo, te amo com minha alma, imensa, tamanha que te abraça em pensamento.
E ao descobrir esse amor, decido entregar-te em forma de presente, declarando em qualquer tempo que não existe rótulos, máscaras, medos, 'nãos' e no silêncio que minha alma decidida a não dizer corre e ultrapassa esse medo e diz tudo...
Não tenho medo do que sou, do que posso virar, da minha aparência no espelho, das formas que hoje, me dizem para não ter, depois de muitos anos encaro o espelho e vejo que a minha alma, o meu coração abraça tudo, e o clarão da minha sombra reflete a verdade que busco, e no meu imaginário você é meu maior ego,minha maior decisão de viver, e não importa o que os outros vão pensar, só importa o que vou viver, o que vou carregar, as palavras e poemas que cabem em meu corpo, minh'alma...E nas estrofes grandes e rimas o teu cheiro é presente, vivo!! Ao teu amor, a tua descoberta, eu decido viver, ser como sou e deixar você me encontrar...Na hora certa, sem pressa,sem manipulação, sem esconder o que minha imagem reflete no espelho!
Mariana Nunes
(Especialmente depois de ler muito sobre Hilda, a pin up gordinha de Duane Bryers um grande ilustrador e pintor americano da época de 1958...Perfeito!!!)
** Esse blog tem mais informações legais... http://vintagepri.blogspot.com/2011/03/hilda-pin-up-gordinha.html **
Mais Alguém
Roberta Sá
Não sei se é certo pra você
Mas por aqui já deu pra ver
Mesmo espalhados ao redor
Meus passos seguem um rumo só
E num hotel lá no Japão
Vi o amor vencer o tédio
Por isso a hora é de vibrar
Mais um romance tem remédio
Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha (2x)
O amor é um descanso
Quando a gente quer ir lá
Não há perigo no mundo
Que te impeça de chegar
Caminhando sem receio
Vou brincar no seu jardim
De virada desço o queixo e rio amarelo (2x)
Agora a hora é de vibrar
Mais um romance tem remédio
Vou viajar lá longe tem
O coração de mais alguém
Não deixe ideia de não ou talvez
Que talvez atrapalha (2x)
( O dvd dela deve estar lindo.....música perfeita!!! :~~~~)
Roberta Sá
Não sei se é certo pra você
Mas por aqui já deu pra ver
Mesmo espalhados ao redor
Meus passos seguem um rumo só
E num hotel lá no Japão
Vi o amor vencer o tédio
Por isso a hora é de vibrar
Mais um romance tem remédio
Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha (2x)
O amor é um descanso
Quando a gente quer ir lá
Não há perigo no mundo
Que te impeça de chegar
Caminhando sem receio
Vou brincar no seu jardim
De virada desço o queixo e rio amarelo (2x)
Agora a hora é de vibrar
Mais um romance tem remédio
Vou viajar lá longe tem
O coração de mais alguém
Não deixe ideia de não ou talvez
Que talvez atrapalha (2x)
( O dvd dela deve estar lindo.....música perfeita!!! :~~~~)
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Pássaro De Fogo
(Paula Fernandes)
Vai se entregar pra mim.
Como a primeira vez,
Vai delirar de amor, sentir o meu calor
Vai me pertencer...
Sou passaro de fogo, que canta ao teu ouvido.
Vou ganhar esse jogo, te amando feito um louco.
Quero teu amor bandido
Minha alma viajante.
Coração independente.
Por você corre perigo.
Tô a fim dos teus segredos.
De tirar o teu sossego.
Ser bem mais que um amigo..
Não diga que não
Não negue a você.
Um novo amor, uma nova paixão.
Diz pra mim...
Tão longe do chão
Serei os teus pés.
Nas asas do sonho, rumo ao teu coração.
Permita sentir, se entrega pra mim.
Cavalga em meu corpo.
Ô minha eterna paixão.
Vai se entregar pra mim...
**Essa música é linda....é minha....**
(Paula Fernandes)
Vai se entregar pra mim.
Como a primeira vez,
Vai delirar de amor, sentir o meu calor
Vai me pertencer...
Sou passaro de fogo, que canta ao teu ouvido.
Vou ganhar esse jogo, te amando feito um louco.
Quero teu amor bandido
Minha alma viajante.
Coração independente.
Por você corre perigo.
Tô a fim dos teus segredos.
De tirar o teu sossego.
Ser bem mais que um amigo..
Não diga que não
Não negue a você.
Um novo amor, uma nova paixão.
Diz pra mim...
Tão longe do chão
Serei os teus pés.
Nas asas do sonho, rumo ao teu coração.
Permita sentir, se entrega pra mim.
Cavalga em meu corpo.
Ô minha eterna paixão.
Vai se entregar pra mim...
**Essa música é linda....é minha....**
quarta-feira, 6 de abril de 2011
É, extremamente engraçado como a gente se decepciona com as pessoas; Agora o que me deixa triste não é o tamanho do sentimento de amizade que nutria com esses 'outros' e sim o tamanho da falta dela. A tal, amizade. O que me incomoda agora, é como conviver?Eu não consigo, está entalado na minha garganta, bem aqui perto da entrada das cordas vocais e querendo sair, em alto e bom som, mas é o que me dizem: O passado é remoto, morto, enterra menina.
É, extramamente incomum essa sensação, da qual faz com que seu coração se torne bem pequeno, estranho, cheio de mágoas e doenças prejudiciais total à saúde.E lá vem de novo aquela voz: É isso ai garota! A realidade é cruel, machuca, encurta, dilacera e poda qualquer tipo de esperança, a menor que seja. E é verdade. Agora, de olhos bem abertos, eu consigo enxergar o que antes eu via com binóculos, ao longe, invisível ao coração. Mas, viver é assim, caminhar em câmera lenta, com pernas de cisne e olhos de águia, caso contrário você fica para trás, sendo enganada pelo tempo e surpreendida à cada minuto, por situações que, ao meu ver, como 'menina' mulher, sinto que o melhor era não ver. Coração na boca, sentimento de decepção, mas viver é assim, à cada dia uma surpresa diferente, e cabe à você ou não querer abri-las e se satisfazer com cada presentinho....
É e como diria uma amiga minha, tem hora que a vida poderia dar um Ctrl Z, tanto para as lembranças boas quanto para resolver as ruins que ficaram pendentes. Talvez fossem resolvidas de outra forma, com mais maturidade e caráter ou até mesmo naquele momento não precisaria tanto serem resolvidas, ou nem aconteceriam...Não sou aquela menina que muitos acham, até gosto que pensem que sou, mas para quem não sabe também tenho garras e sei retrucar....
(...)
** Um dia talvez volte a escrever sobre isso, mas agora não quero mais pensar, em nada...pensar muito tem hora que dói... **
Mariana Nunes
É, extramamente incomum essa sensação, da qual faz com que seu coração se torne bem pequeno, estranho, cheio de mágoas e doenças prejudiciais total à saúde.E lá vem de novo aquela voz: É isso ai garota! A realidade é cruel, machuca, encurta, dilacera e poda qualquer tipo de esperança, a menor que seja. E é verdade. Agora, de olhos bem abertos, eu consigo enxergar o que antes eu via com binóculos, ao longe, invisível ao coração. Mas, viver é assim, caminhar em câmera lenta, com pernas de cisne e olhos de águia, caso contrário você fica para trás, sendo enganada pelo tempo e surpreendida à cada minuto, por situações que, ao meu ver, como 'menina' mulher, sinto que o melhor era não ver. Coração na boca, sentimento de decepção, mas viver é assim, à cada dia uma surpresa diferente, e cabe à você ou não querer abri-las e se satisfazer com cada presentinho....
É e como diria uma amiga minha, tem hora que a vida poderia dar um Ctrl Z, tanto para as lembranças boas quanto para resolver as ruins que ficaram pendentes. Talvez fossem resolvidas de outra forma, com mais maturidade e caráter ou até mesmo naquele momento não precisaria tanto serem resolvidas, ou nem aconteceriam...Não sou aquela menina que muitos acham, até gosto que pensem que sou, mas para quem não sabe também tenho garras e sei retrucar....
(...)
** Um dia talvez volte a escrever sobre isso, mas agora não quero mais pensar, em nada...pensar muito tem hora que dói... **
Mariana Nunes
segunda-feira, 4 de abril de 2011
O tempo é quase nada quando eu percebo que tudo está indo muito rápido. Eu não sei o que sentir,
talvez pessoas tentam me puxar mas eu não vou. Não sei que tipo de pessoas são, para onde vão, o que guardam, o que querem me dar ou para onde vão me puxar. O que me dilacera é ver o tempo voar, e você não está aqui quando eu penso em tempo.
A saudade é uma palavra universal, mas o sentimento é tão único. Não posso dizer que agora, com mais um pedaço de tempo indo, o que estou sentindo. Ah vaidade! Vão-idade...Tudo tão superficial! Chega!Pessoas não são saco vazios que andam por ai, querendo ser preenchidos por qualquer grão...Não são qualquer sentimento, qualquer ideal, pessoas são boas ou más, mesmo assim, pessoas são vida. E o tempo mostra isso.
Ah e o amor? A palavra que tem dois lados, dois 'v' e mil significados...O amor! Traga bons frutos para o meu lado e não deixa o tempo parecer voar demais quando eu sinto o barulho da chuva batendo no chão e o cheiro de solidão tentando ser perfume colecionável em meu armário....
(Você vem ou fica por ai mesmo, vagando em pensamentos? ).
talvez pessoas tentam me puxar mas eu não vou. Não sei que tipo de pessoas são, para onde vão, o que guardam, o que querem me dar ou para onde vão me puxar. O que me dilacera é ver o tempo voar, e você não está aqui quando eu penso em tempo.
A saudade é uma palavra universal, mas o sentimento é tão único. Não posso dizer que agora, com mais um pedaço de tempo indo, o que estou sentindo. Ah vaidade! Vão-idade...Tudo tão superficial! Chega!Pessoas não são saco vazios que andam por ai, querendo ser preenchidos por qualquer grão...Não são qualquer sentimento, qualquer ideal, pessoas são boas ou más, mesmo assim, pessoas são vida. E o tempo mostra isso.
Ah e o amor? A palavra que tem dois lados, dois 'v' e mil significados...O amor! Traga bons frutos para o meu lado e não deixa o tempo parecer voar demais quando eu sinto o barulho da chuva batendo no chão e o cheiro de solidão tentando ser perfume colecionável em meu armário....
(Você vem ou fica por ai mesmo, vagando em pensamentos? ).
Mariana Nunes.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
Desabafo!
( Não sei dizer o que o passado as vezes traz, são lembranças que não consigo senti-las e ao mesmo tempo sentimentos que oscilam em arrepedimento e saudade. Arrependimento de ter sido tão imatura e saudade do que poderia ter sido vivido mais, colhido mais, conhecido mais...E por qual motivo agora vc volta assim?Aparece na minha vida, depois de tanto tempo? É da minha teoria, que nada volta por acaso, será que é para eu sentir esse sentimento novamente de arrependimento? Ou é para terminar o que não começou direito? As horas correm e eu não sei a resposta, e é,esse sentimento, que está me deixando dilacerada por dentro, posso sim, por fora, dar mil risos, ser a 'mariana' que todos querem ver, mas, por dentro, não me pergunte qual 'mariana' eu sou, agora. Alguém tem um bilhão em espécie para me dar?Mais fácil pedir para o papai noel que ele terá. Pelo menos se vc pudesse ler isso, mas, se pudesse não sei se entederia que é para você...Tô até de saco cheio de escrever subtendido....).
Mariana Nunes.
Mariana Nunes.
quinta-feira, 24 de março de 2011
"Tá faltando homem que assuma seus afetos, homem que se apaixone. E que se dane o que os outros pensem ou que a sociedade aplauda ou condene. Tá faltando homem, que agüente as conseqüências de seus desejos e que defenda as razões de seu coração. Tá faltando homem.”
Pedro Bial.
***Sem meros comentários, não precisa!!!!!!!!!!!!!!! ***
Pedro Bial.
***Sem meros comentários, não precisa!!!!!!!!!!!!!!! ***
quarta-feira, 23 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
"Tente. Sei lá, tem sempre um pôr-do-sol esperando para ser visto, uma árvore, um pássaro, um rio, uma nuvem.
Pelo menos sorria, procure sentir amor. Imagine. Invente. Sonhe. Voe. Se a realidade te alimenta com merda, meu irmão, a mente pode te alimentar com flores".
Caio F. Abreu
**Tinha que ser com ele, que, novamente eu volto pra cá, o explêndido Caio F., realmente eu tinha perdido a senha, mas, depois de muito pensar(rs...)reencontrei-a; Saudades e falta de tempo, gerando falta de linhas....volto-o agora. **
Pelo menos sorria, procure sentir amor. Imagine. Invente. Sonhe. Voe. Se a realidade te alimenta com merda, meu irmão, a mente pode te alimentar com flores".
Caio F. Abreu
**Tinha que ser com ele, que, novamente eu volto pra cá, o explêndido Caio F., realmente eu tinha perdido a senha, mas, depois de muito pensar(rs...)reencontrei-a; Saudades e falta de tempo, gerando falta de linhas....volto-o agora. **
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