quinta-feira, 8 de julho de 2010

Eu penso no motivo que encontro quando não te vejo;

O olhar de desejo, a boca salivando para um beijo, o abraço quente com o mesmo cheiro de antigamente. E enquanto isso eu o vejo no escuro.

(...)
Eu penso ainda mais: que o seguro morreu de velho, que é melhor levar o casaco quando a mãe fala que vai esfriar, que esperança é a última que morre, mas é melhor não esperar. E no meu pensamento, ultimamente, tem tido você, quem eu menos esperava, o casaco que eu nunca levava,e o frio que sempre sentia.
O tempo é inimigo de medos. O medo da hora passar e a estrada continuar vazia, o medo da ilusão errada, do intruso não ser mais intruso e despertar amores (im)possíveis, e o medo maior, da solidão. Sempre quieta, ela vem e mostra o machucado dolorido que ainda está inflamado e a marca de que ali jaz um coração confuso.
Ao invés de continuar esperando,eu vejo que preciso te encontrar. Mais não sei onde. Já tentei fugir, entender melhor, indagar, conhecer outras pessoas, viver, mas eu penso no que podia ser e vejo que nada foi, e nada vai indo. O barco corre para onde a correnteza está e com medo tenho receio de cair. Mas, afundo e no fundo eu vejo que o que quero é nadar com você.


(...)
Eu sinto sua falta...(Mesmo com tanto tempo,eu sinto...)

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Mariana Nunes.
 

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