"A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir “eu te amo” num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir “eu te amo” numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender".
Martha Medeiros.
PS: Ela é simplesmente única!!!
Até parar de bater... eu sigo sentindo o que não entendo, não prometo, não espero, não explico, não concedo, não interpreto, não quero, não anseio, não intrometo, não penso, não acomodo, não impressiono, não meço,não encontro, não perco, não acho, não sei...
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Tempo....
Quanto tempo posso esperar? Tantas vezes me fiz essa pergunta. E refiz. O tempo é algo indefinido e quando penso que posso pegá-lo me vejo novamente entrando num beco sem saída. O meu próprio ego não me subestima e não me surpreendo quando me pego apressadamente pensando que tudo pode ser mais rápido. Não mais me apego a palavras, porque palavras não mudam quase nada, apenas confortam e nesse momento eu não quero ser confortada, nem confrontada, tal qual o meu ego gritante por achar demais.
Estranho é aceitar todas as estradas, pois, 'metidamente' procuro alçar eu mesma um caminho, mas são vários e teimo em querer um só. Aprenda a caminhar sozinha. É o que ouço. E vejo. E sinto. E preciso entender. Mas como entendemos o que não é conveniente entender? É como falar para uma criança não ter medo do bicho papão. Indefinições. Mas qual pessoa não se acha indefinida? Coração na mão, mas agora, a razão sendo substantivo predominante.
Sei que você vai chegar. No tempo certo. Mais 'você' pode ser vários, só que neste momento eu quero um só. O tempo. E o tempo me mostra várias formas diversificadas de amor. E um deles - o qual estou deslumbranda - é o tal amor próprio que conhecia de longe, sem qualquer tipo de contato, mas agora, estou totalmente apaixonada por ele. E é ele que agora, me faz sentir viva. Totalmente!
(...)
© Todos os Direitos Reservado
Estranho é aceitar todas as estradas, pois, 'metidamente' procuro alçar eu mesma um caminho, mas são vários e teimo em querer um só. Aprenda a caminhar sozinha. É o que ouço. E vejo. E sinto. E preciso entender. Mas como entendemos o que não é conveniente entender? É como falar para uma criança não ter medo do bicho papão. Indefinições. Mas qual pessoa não se acha indefinida? Coração na mão, mas agora, a razão sendo substantivo predominante.
Sei que você vai chegar. No tempo certo. Mais 'você' pode ser vários, só que neste momento eu quero um só. O tempo. E o tempo me mostra várias formas diversificadas de amor. E um deles - o qual estou deslumbranda - é o tal amor próprio que conhecia de longe, sem qualquer tipo de contato, mas agora, estou totalmente apaixonada por ele. E é ele que agora, me faz sentir viva. Totalmente!
(...)
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segunda-feira, 19 de julho de 2010
Mudanças...
No frida, calo-me, no frio, me sinto estranha, mas agora eu sei que você vai está. No tempo certo. Nem mais nem menos.
A sensação de andar livremente pelas ruas, sem pensar que sou mais uma, de colocar aquele batom rosa, aquela saia curta, aquela blusa berrante, e me sentir a única, a sua.
É a música que não sai da minha cabeça, mas o que não sai mesmo é o tempo que estou me dando. O tempo de fazer vários auto-conhecimentos, olhar, admirar, buscar o negativo, eliminar, buscar o perdido, colocar em prática, me conhecer.A hora de desopilar.
Calma, serena, com o coração vivo, pensativa, estressada, amena, com açúcar, azedado, com adoçante, cada dia de um jeito. Mas em total construção.
Sabendo que a paciência cura todas as almas.Todas.
Mariana Nunes.
© Todos os Direitos Reservado
A sensação de andar livremente pelas ruas, sem pensar que sou mais uma, de colocar aquele batom rosa, aquela saia curta, aquela blusa berrante, e me sentir a única, a sua.
É a música que não sai da minha cabeça, mas o que não sai mesmo é o tempo que estou me dando. O tempo de fazer vários auto-conhecimentos, olhar, admirar, buscar o negativo, eliminar, buscar o perdido, colocar em prática, me conhecer.A hora de desopilar.
Calma, serena, com o coração vivo, pensativa, estressada, amena, com açúcar, azedado, com adoçante, cada dia de um jeito. Mas em total construção.
Sabendo que a paciência cura todas as almas.Todas.
Mariana Nunes.
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sexta-feira, 16 de julho de 2010
...
Apertá-lo demoradamente contra
o meu peito e dizer.
Não disse porque pensava que tinha
pela frente a eternidade.
Só me resta agora esperar que aconteça outra vez, -
vislumbro esse encontro -
mas vou reconhecê-lo? E vou me reconhecer
nos farrapos da memória do meu eu?"(Lygia Fagundes Telles)
terça-feira, 13 de julho de 2010
Presença - fim.
A ultima vez é sempre deixada com fervor.
As nuvens iam-se correndo atrás da lua, e o sol teimava em nascer.
A lágrima descia escondida no tanque do amor.
(lava-se quilos de lágrimas lá...E alva, alma volta a ser o que era, limpa).
E quando parece estrada-fim, coração bate pé e alegria cai, feito orvalho em flor.
Mariana Nunes.
© Todos os Direitos Reservado
As nuvens iam-se correndo atrás da lua, e o sol teimava em nascer.
A lágrima descia escondida no tanque do amor.
(lava-se quilos de lágrimas lá...E alva, alma volta a ser o que era, limpa).
E quando parece estrada-fim, coração bate pé e alegria cai, feito orvalho em flor.
A última vez, não se mede, nem repete...(da mesma forma sempre).
Mas lembra sempre aquela tarde com vento...
(...)
© Todos os Direitos Reservado
domingo, 11 de julho de 2010
Minuciosidades...
Eu sinto,
a presença da saudade.
A ilusão é quase toda presente.
Você não está mas pode estar.
São minuciosidades...
Eu sinto.
Mariana Nunes.
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sábado, 10 de julho de 2010
Há um enorme silêncio agora, eu não vejo nada, só pensamentos...E depois de um longo tempo parada, fitando o teto eu vejo que estou sozinha. É dificil admitir que não tenho ninguém,mas não é o fato de nao ter niguém, mas sim de não conseguir falar. São palavras, milhares delas, que presas dentro de mim me deixam estranha, pálida, medonha, maldosa, desiludida...O não pronunciar nada, nem uma palavrinha, nem um olhar diferente me faz definhar.
Eu não quero a sua piedade. Eu não quero o seu sarcasmo, o seu gelo,a sua ausência, porque é isso que destrói caminhos de ilusões...É isso que me faz voltar para o meu recanto e procurar um livro, um edredon, ou o mesmo filme clichê que sempre me faz chorar no final.
Eu ouço a música várias vezes, no mesmo segundo de tempo, talvez seja a musica que me faça ficar mais perto de vc, sabendo cada pedaço, cada respirar e cada nota, eu noto que nao sou nada hoje, nem a gota da chuva que cai me faz sentir a poderosa menina dos olhos profundos.
Posso continuar falando?Posso. Eu posso o que quiser mas o que quero não estar ao meu poder. Poder esse que destrói, que faz pessoas medíocres, pequenas, sem fé,vazias, talvez, seres sem nome, que vagam procurando uma identidade, uma vontade, um condinome beija-flor que voe,sugue e transmita o pólen a outrém!
Não posso mais esconder que sinto saudade, às vezes não sei nem de que ao certo, mas uma saudade que martela, que aperta e vem dizendo que falta muita coisa. Muita vivência e quero ao mesmo tempo fazer muita coisa. Sabe? Essa vontade maior que tem aquela voz insuportável que fala ao coração, e o que você está fazendo ai, parada? Não aparece, nao cessa, não acontece, e vocÊ ainda parada?E sem você...
(...)
PS: Indevidamente mal-humorada e tpm'mente' chata.
© Todos os Direitos Reservado
Mariana Nunes.
Eu não quero a sua piedade. Eu não quero o seu sarcasmo, o seu gelo,a sua ausência, porque é isso que destrói caminhos de ilusões...É isso que me faz voltar para o meu recanto e procurar um livro, um edredon, ou o mesmo filme clichê que sempre me faz chorar no final.
Eu ouço a música várias vezes, no mesmo segundo de tempo, talvez seja a musica que me faça ficar mais perto de vc, sabendo cada pedaço, cada respirar e cada nota, eu noto que nao sou nada hoje, nem a gota da chuva que cai me faz sentir a poderosa menina dos olhos profundos.
Posso continuar falando?Posso. Eu posso o que quiser mas o que quero não estar ao meu poder. Poder esse que destrói, que faz pessoas medíocres, pequenas, sem fé,vazias, talvez, seres sem nome, que vagam procurando uma identidade, uma vontade, um condinome beija-flor que voe,sugue e transmita o pólen a outrém!
Não posso mais esconder que sinto saudade, às vezes não sei nem de que ao certo, mas uma saudade que martela, que aperta e vem dizendo que falta muita coisa. Muita vivência e quero ao mesmo tempo fazer muita coisa. Sabe? Essa vontade maior que tem aquela voz insuportável que fala ao coração, e o que você está fazendo ai, parada? Não aparece, nao cessa, não acontece, e vocÊ ainda parada?E sem você...
(...)
PS: Indevidamente mal-humorada e tpm'mente' chata.
© Todos os Direitos Reservado
Mariana Nunes.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Estrofes que continuam (...)
Não sei por onde começar, as palavras nao são mais necessárias, eu te vejo em cada segundo mas vc nao está aqui.
Eu penso, repenso, não estranho o teu abraço não estar comigo e nem os teus beijos nao tocarem a minha boca,só estranho esses pensamentos povoarem o meu corpo, indo diretamente para alma, que fica pesada sem a certeza do amor verdadeiro. E o que é o amor verdadeiro? São notas que se tocam de olhos fechados? Ou emblemas que se colocam no peito,tal qual medalhas de bom comportamento? Não sei...Talvez o amor seja apenas uma palavra dita muitas vezes. Ou quem sabe um sentimento estranho, que quando sentimos não sabemos que é ele.
Só penso que os dias vão se indo, sem direção, caminhando contra o tempo, sem lenço, sem documento, sem itinerário, somente indo, sem passagem de volta, sem presságio, sem intuição, sem corpo nem pele, muito menos suor, sem espera, saudade, sem o bendito 'amor'.
© Todos os Direitos Reservado
Mariana Nunes.
Eu penso, repenso, não estranho o teu abraço não estar comigo e nem os teus beijos nao tocarem a minha boca,só estranho esses pensamentos povoarem o meu corpo, indo diretamente para alma, que fica pesada sem a certeza do amor verdadeiro. E o que é o amor verdadeiro? São notas que se tocam de olhos fechados? Ou emblemas que se colocam no peito,tal qual medalhas de bom comportamento? Não sei...Talvez o amor seja apenas uma palavra dita muitas vezes. Ou quem sabe um sentimento estranho, que quando sentimos não sabemos que é ele.
Só penso que os dias vão se indo, sem direção, caminhando contra o tempo, sem lenço, sem documento, sem itinerário, somente indo, sem passagem de volta, sem presságio, sem intuição, sem corpo nem pele, muito menos suor, sem espera, saudade, sem o bendito 'amor'.
É eterno eu sei, mas no curto espaço de tempo não tenho a resposta que meu coração pede, nem a terei (tenho a consciência disso), mas ele pede, insiste, toma conta, apanha desculpas, mas a resposta não vem de lado nenhum. E são essas desculpas que acabam preechendo, mutilando, construindo, enganando a pequena menina dos olhos profundos...
Ah! Se vc soubesse, quanto tempo eu perdi!Quanto tempo se perde com mentiras, com pessoas erradas, com noites erradas, passos além da medida,roupas de menos, euforia demais.Ah! Se vc soubesse, como é estar na chuva, se molhar, entregar, amassar, pertubar, e no final continuar sozinha, se molhando...É difícil demais entender que no escuro eu sei que posso chorar, e choro. Por entender que quando eu podia fazer não fiz, quando eu podia pegar, guardar pra mim, entregar, amar, ser amada, viver, dividir, suar, falar baixinhos coisas de amor, esperar, ligar, dizer bom dia bem cedo, dizer boa noite de madrugada, ficar horas dizendo mil coisas, amar de novo, ser amada de novo, suar juntos, depois dormir juntos, abraçados, e mais etc'mente' eu não fiz...E agora, (josé)? Já como dizia o poeta...Tudo se foi, a luz se apagou e cadê o 'josé'? Eu espero. Ainda...
(...)
© Todos os Direitos Reservado
Mariana Nunes.
Tô Aprendendo A Viver Sem Você...
"Venha pra perto de mim e veja como eu estou só
Senta, não olha pro chão
A culpa não foi de ninguem, não, não
Ahh, tô aprendendo a viver sem você
Sei que o dia raiou para mim Mas pra você tanto fez
Sei que não vou mudar sou assim
Para você sou mais um
Ahh, tô aprendendo a viver sem você
Ahh, tô aprendendo e não quero aprender
Tô voltando pro meu recanto
Lá é bem melhor
Não, não sei quem vai estar me esperando
Eu nunca vou estar só
Ahh, tô aprendendo a viver sem você
Ahh, tô aprendendo e não quero aprender
Ahh, tô aprendendo a viver sem você..."
Essa música é linda... >)
Senta, não olha pro chão
A culpa não foi de ninguem, não, não
Ahh, tô aprendendo a viver sem você
Sei que o dia raiou para mim Mas pra você tanto fez
Sei que não vou mudar sou assim
Para você sou mais um
Ahh, tô aprendendo a viver sem você
Ahh, tô aprendendo e não quero aprender
Tô voltando pro meu recanto
Lá é bem melhor
Não, não sei quem vai estar me esperando
Eu nunca vou estar só
Ahh, tô aprendendo a viver sem você
Ahh, tô aprendendo e não quero aprender
Ahh, tô aprendendo a viver sem você..."
Essa música é linda... >)
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Eu penso no motivo que encontro quando não te vejo;
O olhar de desejo, a boca salivando para um beijo, o abraço quente com o mesmo cheiro de antigamente. E enquanto isso eu o vejo no escuro.
(...)
Eu penso ainda mais: que o seguro morreu de velho, que é melhor levar o casaco quando a mãe fala que vai esfriar, que esperança é a última que morre, mas é melhor não esperar. E no meu pensamento, ultimamente, tem tido você, quem eu menos esperava, o casaco que eu nunca levava,e o frio que sempre sentia.
O tempo é inimigo de medos. O medo da hora passar e a estrada continuar vazia, o medo da ilusão errada, do intruso não ser mais intruso e despertar amores (im)possíveis, e o medo maior, da solidão. Sempre quieta, ela vem e mostra o machucado dolorido que ainda está inflamado e a marca de que ali jaz um coração confuso.
Ao invés de continuar esperando,eu vejo que preciso te encontrar. Mais não sei onde. Já tentei fugir, entender melhor, indagar, conhecer outras pessoas, viver, mas eu penso no que podia ser e vejo que nada foi, e nada vai indo. O barco corre para onde a correnteza está e com medo tenho receio de cair. Mas, afundo e no fundo eu vejo que o que quero é nadar com você.
(...)
Eu sinto sua falta...(Mesmo com tanto tempo,eu sinto...)© Todos os Direitos Reservado
Mariana Nunes.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
pequeno espaço de tempo (...)
Agora eu posso sentir a doce vingança, não com um gosto doce,mas com um gosto do meu próprio veneno;
O tempo que demoramos para entender que esperar demais é tolo, já desmoronamos montanhas de possibilidades;
Eu minto para mim a toda hora, quando eu penso que posso construir tudo sozinha, que posso encontrar tudo sozinha, eu me perco em estradas que nem mesmo sei que entrei;
E o vazio alheio vem sobre meu coração fazendo latejar, apossando todo o corpo, tremendo a alma que nem sabe que está lá...
Você, que nem sei onde está, que sempre me procurou, que sempre me disse que podia dar certo, que queria me mimar, ou de trás pra frente: me amar, cada vez está se distanciando...E eu, que sempre fugindo, dando mil motivos, vivendo como se ainda estivesse presa no passado, tal qual passado estranho, adolescente, preto e branco.
(...)
Não posso te dizer o quanto eu sinto,nem como eu queria sentir, a distância é longíqua, você não entende, foge, desmorona, destroi, discorda, é ausência; E eu quero estar, presente, falar, ouvir, abraçar...mas você não está lá,(mais...)
© Todos os Direitos Reservado
Mariana Nunes
O tempo que demoramos para entender que esperar demais é tolo, já desmoronamos montanhas de possibilidades;
Eu minto para mim a toda hora, quando eu penso que posso construir tudo sozinha, que posso encontrar tudo sozinha, eu me perco em estradas que nem mesmo sei que entrei;
E o vazio alheio vem sobre meu coração fazendo latejar, apossando todo o corpo, tremendo a alma que nem sabe que está lá...
Você, que nem sei onde está, que sempre me procurou, que sempre me disse que podia dar certo, que queria me mimar, ou de trás pra frente: me amar, cada vez está se distanciando...E eu, que sempre fugindo, dando mil motivos, vivendo como se ainda estivesse presa no passado, tal qual passado estranho, adolescente, preto e branco.
(...)
Não posso te dizer o quanto eu sinto,nem como eu queria sentir, a distância é longíqua, você não entende, foge, desmorona, destroi, discorda, é ausência; E eu quero estar, presente, falar, ouvir, abraçar...mas você não está lá,(mais...)
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