O olhar de menino transparente.
A distância entre a boca e as ideias.
Você é safo, largo, cheio de bagagem.
Eu sou frágil, só, cheia de estrelas.
A dança começou.
Em pista, a só deixa o triste menino.
O triste menino deixa ficar só...
A escolha é atirar-se ao lado da estranha com olhar medíocre.
Solução errada.
Triste desencontros.
Só e mar.
Não torna-se canção.
(Mariana Nunes).
Até parar de bater... eu sigo sentindo o que não entendo, não prometo, não espero, não explico, não concedo, não interpreto, não quero, não anseio, não intrometo, não penso, não acomodo, não impressiono, não meço,não encontro, não perco, não acho, não sei...
quarta-feira, 27 de junho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
Madrugada
Dos teus abraços,
O cheiro doce é o mais nítido.
Já não lembro mais o seu rosto, a forma retangular ou arredondada, mas ainda sinto o teu cheiro.
Em verdes pastos deito-me e sinto a fotossíntese abraçar-me.
Lembro das covinhas chegando perto de mim, engolindo-me e rindo sob o meu peito. Lembro das ácidas brigas, do café bem forte, dos cortes, da solidão. Lembro de como você perto fazia-me tão comprida, larga e extensa.
E agora não sou o ponto final mas fico dentro das reticências.
E dos teus beijos, a língua presa em um diálogo sem fim não diz nada, enrolada gagueja um até logo.
São monólogos de um amor emocionado. Sozinho ama a espécie cruel que nasceu em seu olhar.
Dorme medo meu,dorme.
O cheiro doce é o mais nítido.
Já não lembro mais o seu rosto, a forma retangular ou arredondada, mas ainda sinto o teu cheiro.
Em verdes pastos deito-me e sinto a fotossíntese abraçar-me.
Lembro das covinhas chegando perto de mim, engolindo-me e rindo sob o meu peito. Lembro das ácidas brigas, do café bem forte, dos cortes, da solidão. Lembro de como você perto fazia-me tão comprida, larga e extensa.
E agora não sou o ponto final mas fico dentro das reticências.
E dos teus beijos, a língua presa em um diálogo sem fim não diz nada, enrolada gagueja um até logo.
São monólogos de um amor emocionado. Sozinho ama a espécie cruel que nasceu em seu olhar.
Dorme medo meu,dorme.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Sem "dó" em "mi maior"
Emociona o amor que pode ser e sendo liberta todos os medos escondidos em partes que não tinham.
A escuridão que encobria o seu olhar me trouxe um café bem forte e conversamos por horas. Disse que não te quer mais e vai trazer o sol para dissolver a tua alma, trazendo-a detalhadamente para mim...
Em um canto na beira-mar procuro sentir o vento em contratempo pulsar em meu rosto e esqueço o quanto a espera estraga os versos que não pude declamar.
Não são teus, nem meus, são de alguém cuja alma não existe e em plena luz do dia perco-me em estrofes vazias, sem rimas e questionamentos estrangeiros.
Bebo toda a perspectiva da ideia fixa em agradar-te. E piso em caminhos ao Déjavu que minha mente controla desde o primeiro encontro.São pastilhas mastigadas com um sabor amargo que não cura a tosse. São vozes roucas, esmaltes descascados em unhas roídas pelo tempo que estraga até papel.
E não é você. Não possui nenhum resquício de você. Atrás do palco a cena é outra. Não decorei o texto, não sei as falas e muito menos porto o figurino imposto pela demarcação de olhares.
A incerteza é minha companhia. E diante ao vazio que demarca o teu corpo papeio com a solidão. É um papo longo, estranho e chato. Mas ao decorrer da estranheza, monstros viram borboletas e voam ao encontro da liberdade.
Seja teu, seja meu, sejamos o dó que vira mi maior e cresçamos na melodia que o som do eterno provoca em nós. Até quando parar de bater...
A escuridão que encobria o seu olhar me trouxe um café bem forte e conversamos por horas. Disse que não te quer mais e vai trazer o sol para dissolver a tua alma, trazendo-a detalhadamente para mim...
Em um canto na beira-mar procuro sentir o vento em contratempo pulsar em meu rosto e esqueço o quanto a espera estraga os versos que não pude declamar.
Não são teus, nem meus, são de alguém cuja alma não existe e em plena luz do dia perco-me em estrofes vazias, sem rimas e questionamentos estrangeiros.
Bebo toda a perspectiva da ideia fixa em agradar-te. E piso em caminhos ao Déjavu que minha mente controla desde o primeiro encontro.São pastilhas mastigadas com um sabor amargo que não cura a tosse. São vozes roucas, esmaltes descascados em unhas roídas pelo tempo que estraga até papel.
E não é você. Não possui nenhum resquício de você. Atrás do palco a cena é outra. Não decorei o texto, não sei as falas e muito menos porto o figurino imposto pela demarcação de olhares.
A incerteza é minha companhia. E diante ao vazio que demarca o teu corpo papeio com a solidão. É um papo longo, estranho e chato. Mas ao decorrer da estranheza, monstros viram borboletas e voam ao encontro da liberdade.
Seja teu, seja meu, sejamos o dó que vira mi maior e cresçamos na melodia que o som do eterno provoca em nós. Até quando parar de bater...
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