Muito feliz em saber que ganhei o livro da promoção feita no blog da Vanessa! Visitem:
http://vemcaluisa.blogspot.com.br/2012/03/resultado-do-concurso-cultural-esquecer.html
Até parar de bater... eu sigo sentindo o que não entendo, não prometo, não espero, não explico, não concedo, não interpreto, não quero, não anseio, não intrometo, não penso, não acomodo, não impressiono, não meço,não encontro, não perco, não acho, não sei...
quarta-feira, 28 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
A parte que não quer partir.
Eu esgoto de dentro de mim caminhos ao desconhecido.
Não é preciso cerrar, apertar o lápis, deixar abraçado.
Eu não preciso entender. Na alma que de leve, deixa chorar instantes.
Me passa um café bem forte, me come com os olhos, de leve acaricia meus cabelos e deixa voar. Pouse em mim.Descanse. Suas asas vermelhas encontram o meu arco-íris.
O sombreado do teu semblante me encara.
Tua carne ensopada não traz seu pensamento confuso.
São tardes de sol em um escuro e nuvens à passeio.
O temor do platônico grita e não são assombrações.
A mulher com jeito de menina encara a verdade que não mente.
Está escuro. O barulho do ventilador levanta a saia rodada. Rodando os passos ecoam medo.
Encurrala-se decisões.
A partir, parte a ilusão que fica mais bonita sendo ilusão.
Parte-se a parte que não quer partir.
Mariana Nunes;
Não é preciso cerrar, apertar o lápis, deixar abraçado.
Eu não preciso entender. Na alma que de leve, deixa chorar instantes.
Me passa um café bem forte, me come com os olhos, de leve acaricia meus cabelos e deixa voar. Pouse em mim.Descanse. Suas asas vermelhas encontram o meu arco-íris.
O sombreado do teu semblante me encara.
Tua carne ensopada não traz seu pensamento confuso.
São tardes de sol em um escuro e nuvens à passeio.
O temor do platônico grita e não são assombrações.
A mulher com jeito de menina encara a verdade que não mente.
Está escuro. O barulho do ventilador levanta a saia rodada. Rodando os passos ecoam medo.
Encurrala-se decisões.
A partir, parte a ilusão que fica mais bonita sendo ilusão.
Parte-se a parte que não quer partir.
Mariana Nunes;
sábado, 10 de março de 2012
Mofado
Hoje eu mexi no passado. Senti o cheiro de mofo remexendo em coisas que o tempo já tinha manchado, borrando letras e sentimentos já corroidos por traças famintas.
Hoje reli alguns trechos em que uma menina imatura, com medos,anseios, tristezas trazia em seu coração e ninguém percebia. Sempre camuflada em seu sorriso largo, cabelos ao vento, mas dentro, bem dentro, choravam-se rosas.
São passados que em poucas horas irão ser fogo. É melhor assim. Um fogo queimando o passado. Porque passado bom é aquele gravado em nosso coração, não são linhas, cadernos, estrofes que será ponte, não são os medos imaturos, os choros, as alegrias, ditas e descritas passo a passo que será a tua carne, a tua alma. Sim! Foi um dia...Agora o passado é o livro que construí dentro de mim. Então deixo ir em fogo as linhas que um dia foram meu passado. E guardo, com bastante intenção, todo esse passado.
Saudade é palavra universal, não possue tradução. E em tempos agora, sou uma saudade. Melancolicamente desconstruo a versão que sempre busquei mas agora sei que não precisa ter sentido. Embutido em histórias estrofes o livro que nunca terá fim precisa da arte que são todas as palavras!
Hoje eu remexi no meu passado. E quando tudo não está remexido? A tortura é sempre pensar que faltou uma vírgula, um ponto, um travessão, enfim, é saber que em passado só se pode remexer mesmo.
Mariana Nunes.
Hoje reli alguns trechos em que uma menina imatura, com medos,anseios, tristezas trazia em seu coração e ninguém percebia. Sempre camuflada em seu sorriso largo, cabelos ao vento, mas dentro, bem dentro, choravam-se rosas.
São passados que em poucas horas irão ser fogo. É melhor assim. Um fogo queimando o passado. Porque passado bom é aquele gravado em nosso coração, não são linhas, cadernos, estrofes que será ponte, não são os medos imaturos, os choros, as alegrias, ditas e descritas passo a passo que será a tua carne, a tua alma. Sim! Foi um dia...Agora o passado é o livro que construí dentro de mim. Então deixo ir em fogo as linhas que um dia foram meu passado. E guardo, com bastante intenção, todo esse passado.
Saudade é palavra universal, não possue tradução. E em tempos agora, sou uma saudade. Melancolicamente desconstruo a versão que sempre busquei mas agora sei que não precisa ter sentido. Embutido em histórias estrofes o livro que nunca terá fim precisa da arte que são todas as palavras!
Hoje eu remexi no meu passado. E quando tudo não está remexido? A tortura é sempre pensar que faltou uma vírgula, um ponto, um travessão, enfim, é saber que em passado só se pode remexer mesmo.
Mariana Nunes.
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